Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(10): 634-641, Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144164

RESUMO

Abstract Objective To identify clinical, microscopic, and biochemical characteristics that differentiate cytolytic vaginosis (CV) from vulvovaginal candidiasis (VVC). Methods The present cross-sectional study analyzed the vaginal contents of 24 non-pregnant women aged 18 to 42 years who were attended at the Genital Infections Clinic at Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM-UNICAMP). They were diagnosed either with (CV = 8, VVC = 8) or without vulvovaginitis or vaginal dysbiosis (controls). The socio-demographic, clinical, and gynecological data were obtained from a detailed patient interview. Samples of the vaginal contents were collected for analysis of vaginal pH, gram stain, and specific fungal culture. The Kruskal-Wallis and Fisher exact tests were used to compare the differences between the groups. Odds ratios were used to compare the categorical variables. The significance level was considered at p < 0.05. Results Both women with CV and VVC had a lumpy vaginal discharge (p = 0,002) and vaginal hyperemia (p = 0.001), compared with controls. The inflammatory process was more intense in the VVC group (p = 0.001). In the CV group, there was statistical significance for the lactobacillus amount (p = 0.006), vaginal epithelium lysis (p = 0.001), and vaginal pH (p = 0.0002). Conclusion Cytolytic vaginosis and VVC diagnoses rarely differ on clinical characteristics but have different laboratorial findings. The present study highlights the importance of conducting an accurate investigation through laboratory tests rather than clinical criteria to avoid misdiagnosis.


Resumo Objetivo Identificar características clínicas, microscópicas e bioquímicas que diferenciam a vaginose citolítica (VC) da candidíase vulvovaginal (CVV). Métodos O presente estudo de corte transversal analisou o conteúdo vaginal de 24 mulheres não grávidas, com idades entre 18 e 42 anos, atendidas no ambulatório de Infecções Genitais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM-UNICAMP). Elas foram diagnosticadas com (CV = 8, CVV = 8) ou sem vulvovaginite ou disbiose vaginal (controles = 8). Os dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos foram obtidos em uma entrevista detalhada do paciente. Amostras do conteúdo vaginal foram coletadas para análise do pH vaginal, coloração de Gram e cultura específica de fungos. Os testes exatos de Kruskal-Wallis e Fisher foram utilizados para comparar as diferenças entre os grupos. A razão de chances foi utilizada para comparar as variáveis categóricas. O nível de significância considerado foi de p < 0,05. Resultados As mulheres com VC e CVV apresentaram corrimento vaginal irregular (p = 0,002) e hiperemia vaginal (p = 0,001), em comparação aos controles. O processo inflamatório foi mais intenso no grupo CVV (p = 0,001). No grupo VC, houve significância estatística para a quantidade de lactobacilos (p = 0,006), lise do epitélio vaginal (p = 0,001) e pH vaginal (p = 0,0002). Conclusão Os diagnósticos de VC e CVV raramente diferem nas características clínicas, mas apresentam achados laboratoriais diferentes. O presente estudo destaca a importância de conduzir uma investigação precisa por meio de testes laboratoriais, em vez de critérios apenas clínicos, a fim de evitar erros de diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Candidíase Vulvovaginal/diagnóstico , Vaginose Bacteriana/diagnóstico , Candidíase Vulvovaginal/patologia , Projetos Piloto , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Vaginose Bacteriana/patologia , Carga Bacteriana , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 857-863, June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012989

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To evaluate endocervical and vaginal environment changes in women using a levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS). METHODS: A quasi-experimental study included sixty women who had an LNG-IUS inserted in the Family Planning Clinic of UNICAMP between April and November of 2016. Women in reproductive age, non-pregnant, without the use of antibiotics and contraceptives seeking for LNG-IUS insertion were selected for this study. All women were evaluated with regard to vaginal and endocervical pH, vaginal and endocervical Gram-stained bacterioscopy, and Pap-smear before and two months after LNG-IUS insertion. Clinical aspects such as cervical mucus, vaginal discharge, and cervical ectopy were also observed. RESULTS: After LNG-IUS insertion, there was an increase in the following parameters: endocervical pH>4.5 (p=0.02), endocervical neutrophil amount (p<0.0001), vaginal cytolysis (p=0.04). There was a decrease in vaginal discharge (p=0.01). No statistically significant changes were found in vaginal pH, neutrophils amount in the vaginal mucosa, vaginal discharge appearance, vaginal candidiasis, bacterial vaginosis, vaginal coccobacillary microbiota, cervical mucus appearance, or cervical ectopy size. CONCLUSIONS: Short-term LNG-IUS use did not increase vulvovaginal candidiasis or bacterial vaginosis, and led to diminished vaginal discharge. Notwithstanding, this device promoted reactional changes in the vaginal and endocervical environment, without modification on cervical ectopy size.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar as alterações do ambiente endocervical e vaginal em mulheres usuárias de sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG). MÉTODOS: Um estudo quase-experimental incluiu 60 mulheres que inseriram o SIU-LNG na Clínica de Planejamento Familiar da UNICAMP entre abril e novembro de 2016. Mulheres em idade reprodutiva, não gestantes, sem uso de antibióticos e contraceptivos, em busca pela inserção do SIU-LNG, foram selecionadas para este estudo. Todas as mulheres foram avaliadas quanto ao pH vaginal e endocervical, bacterioscopia vaginal e endocervical por coloração de Gram, exame de Papanicolau antes e dois meses após a inserção de SIU-LNG. Aspectos clínicos como muco cervical, corrimento vaginal e ectopia cervical também foram observados. RESULTADOS: Após a inserção do SIU-LNG houve aumento nos seguintes parâmetros: pH endocervical >4,5 (p=0,02), quantidade de neutrófilos endocervicais (p<0,0001), citolise vaginal (p=0,04). Houve diminuição do conteúdo vaginal (p=0,01). Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas no pH vaginal, na quantidade de neutrófilos na mucosa vaginal, apecto do corrimento vaginal, candidíase vaginal, vaginose bacteriana, microbiota cocobacilar vaginal, aparência de muco cervical ou tamanho da ectopia cervical. CONCLUSÃO: O uso do SIU-LNG em curto prazo não aumentou a candidíase vulvovaginal ou a vaginose bacteriana, levou à diminuição do conteúdo vaginal. No entanto, este dispositivo promoveu mudanças reacionais no ambiente vaginal e endocervical, sem modificação no tamanho da ectopia cervical.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Vagina/efeitos dos fármacos , Colo do Útero/efeitos dos fármacos , Levanogestrel/efeitos adversos , Anticoncepcionais Femininos/efeitos adversos , Endométrio/efeitos dos fármacos , Dispositivos Intrauterinos Medicados/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Vagina/microbiologia , Vagina/química , Esfregaço Vaginal , Colo do Útero/microbiologia , Estatísticas não Paramétricas , Endométrio/microbiologia , Teste de Papanicolaou , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(2): 171-176, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990340

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION: Genital hygiene can play an essential role in avoiding vulvovaginal discomfort and preventing infections. The scientific evidence on best practices on genital hygiene is scarce, and without doubt, gynecologists should be the best person to discuss and guide the subject. OBJECTIVE: Evaluate the general genital female gynecologist hygiene. METHODS: This descriptive analytic study identified genital hygiene and sexual practices of 220 female gynecologists, through a questionnaire with 60 self-answered questions. The data were analyzed and presented using frequency, percentage, mean and standard deviation. RESULTS: The studied population was constituted by middle age (37.3 years) and white (71.3%) female gynecologists. More than a half (53.6%) declared spending over 10 hours a day away from home and complained of vaginal discharge in 48.1% of the cases. Regular vulvovaginal hygiene: 17.8% reported washing genitals once a day and 52% twice a day. The use of dry paper alone was reported in 66.4% post urination and 78.5% post-evacuation. Using running water and soap was practiced by 25.9% and 21.5% respectively. Vulvovaginal hygiene related to sex: More than half of them had intercourse 1-3 times a week, and 37.4% and 24.1% had frequent oral sex and eventually anal sexof the participants, respectively. Genital hygiene before sex was positive in 52.7% of the subjects and, post-sex hygiene in 78.5% of them. Conclusion: Genital hygiene habits of female gynecologists can be improved, despite the high grade of scientific knowledge they hold.


RESUMO INTRODUÇÃO: A higiene genital pode desempenhar um papel importante na prevenção de desconfortos vulvovaginais e infecções. Evidências científicas sobre as melhores práticas em higiene genital são escassas, e o ginecologista, sem dúvida, é a melhor pessoa para discutir e orientar o assunto. OBJETIVO: Avaliar a higiene genital feminina usual de médicas ginecologistas. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo que identificou higiene genital e práticas sexuais de 220 ginecologistas por meio de um questionário com 60 perguntas autorrespondidas. Os dados foram analisados e apresentados por frequência, porcentagem, média e desvio padrão. Resultados: A população estudada consistiu de médicas ginecologistas femininas brancas (71,3%) com idade média de 37,3 anos. Mais da metade (53,6%) relatou ficar fora de suas casas por períodos superiores a 10 horas por dia e queixaram-se de descarga vaginal em 48,1% dos casos. Higiene vulvovaginal regular: 17,8% relataram lavar os genitais uma vez por dia e 52%, duas vezes por dia. O uso apenas de papel (seco) foi relatado em 66,4% dos casos após micção e em 78,5% após a evacuação. A higiene ideal com água corrente e sabão foi praticada apenas em 25,9% e 21,5%, respectivamente. Higiene vulvovaginal relacionada ao sexo: mais da metade delas relatou relações sexuais 1-3 vezes por semana, sexo oral frequente e anal eventual em 37,4% e 24,1%, respectivamente. A higiene genital pré-sexo foi relatada por 52,7% das pessoas e em 78,5% após o coito. Conclusão: Os hábitos de higiene genital dos ginecologistas femininos estão sujeitos a melhorias, mesmo considerando o alto grau de conhecimento científico que possuem.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Higiene , Genitália , Ginecologia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Remoção de Cabelo/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA